domingo, 1 de fevereiro de 2009

CASO BATTISTI


Nos espanta muito a reação negativa da mídia brasileira de prescionar a decisão soberana do governo brasileiro de manter como refugiado político o italiano Cesare Battisti, visto que os supostos crimes cometidos pelo ex ativista da esquerda italiana fora cometidos na década de 70 e por tanto trata-se de crimes relacionados as questões de ordem política. Autoridades italianas que pedem a todo custo a extradição de Battisti o que leva a uma conclusão de motivação com fins políticos argumentam que na ocasião a Itália não passava por regimes de exeção não justificando assim ações de grupos políticos organizados como o PAC (proletários armados pelo comuismo)orgnização na qual Cesare Battisti fazia parte. Se passarmos uma rápida olhada na recente história democrática italiana vamos nos deparar com uma democracia completamente fragilizada onde grupos da extrama direita fascista e as máfias mantinham estreita relação com Estado italiano. No caso do Brasil onde veículos de comunicação de massa contestam veementemente a decisão do ministro da justiça Tarso Genro de dar condição de refugiado político a Battisti, poderiam criticar com mesmo rigor e assim prestar um serviço ao país os crimes cometidos pela ditadura militar 1964-1984 no Brasil que ainda permanece impunes, crimes como asassinatos e tortura a jovens militantes defensores da democracia da quela época, mas torturadores e mandantes ainda gozam de plena liberdade, alguns inclusive muito conhecidos da mídia brasileira que poderiam então expor a opinião pública os culpados, já que uma das funções da imprensa livre e democrática de um país é manter a informação e a história viva do povo, o que mostra que a mídia no caso do Brasil e da Itália faz um mero julgamento político fazendo um verdadeiro lobby a grupos de extrema direita anti-democrática que querem a todo custo condenar a prisão perpétua o escritor.

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